sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Serviço mal feito


Uma triste história real de um dia de dois encanadores... (vi no amigo Capinaremos)

“Aqueles cogumelos não cairam bem.”


Carta de reclamação por serviço mal feito:
"Prezado Senhor ou Senhora,
Eu gostaria de preencher uma reclamação contra dois dos seus encanadores que,
na minha opinião, exibiram um nível profissional nojento e um desrespeito total enquanto estiveram no meu apartamento para consertar uma privada entupida. Apesar dos seus empregados se recusarem a me darem seus nomes completos, eu me lembro de um ser baixinhogordinho, todo vestido em roupas vermelhas, e o outro, mais altomagrelo e vestindoroupas verdes. Ambos com bigodes largos, e o pequeno, possivelmente se recuperando de um ataque epilético, não parava de repetir o nome da sua companhia com umsotaque italiano carregado.

Eu levei os dois rapazes ao meu banheiro, expliquei o problema, disse a eles que estaria na sala, caso precisassem de algo, e sai para deixá-los trabalhar. Quando eu voltei, um pouco mais de meia hora depois, eu descobri o baixinho sentado no chão com as pernas cruzadas e comendocogumelos alucinógenos de uma sacola plástica, e o grande – aparentemente já doidão – estava tentando se apertar privada abaixo e gritava sobre como ele tinha que chegar ao “Reino dos Cogumelos” – um lugar que ele já parecia estar.

Eu fui à cozinha para ligar para o supervisor deles. Enquanto eu discava, eu escutei um barulho no meu quarto. Eu desliguei o telefone e corri até lá para descobrir que os dois entraram no quarto através da parede do banheiro, e o mais alto tinha atirado meucofrinho no chão e agora estava recolhendo as moedinhas e as jogando pra cima, ele me explicou dizendo: “Uma vida extra!“. Enquanto isso o menor estava batendo nas orquídeas da minha namorada. Quando eu corri para pará-lo, ele me avisou que agora possuía a habilidade de atirar bolas de fogo pela boca.

Nesse momento, eu estava mais preocupado com a saúde dos dois homens, e também com asegurança do meu apartamento. Quando eu sugeri ligar para a ambulância eles entraram em pânico. O grande, sobre a ilusão de que ele poderia demolir tijolos com o seu crânio, correu de cabeça na parede do meu quarto, o que o deixou inconsciente. E dai o pequeno pulou no ar, arrancou minha lâmpada em formato de estrela, e começou a gritar algo sobre a sua nova “invencibilidade“, e pulou da janela do meu quarto, que fica no segundo andar. Milagrosamente, ele sobrevive à queda, e continua a correr avenida abaixo sacudindo minha estrela e tentando esmagar todo e qualquer pombo que ele via na calçada."

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